Desastre, emergência e calamidade pública: definições oficiais

As definições adotadas pelo poder público podem contribuir com referências para fundamentar seu plano, demonstrar a importância dele ou comunicá-lo a outras pessoas.

Para quem está no local da ocorrência, as definições oficiais não passam de questões para debater depois de já estar abrigado, alimentado e seco.

Quem precisa de elementos para fundamentar seu plano ou comunicá-lo a outras pessoas, entretanto, pode recorrer à norma oficial para dar referências a seus argumentos.

O Ministério da Integração Nacional publicou em agosto de 2012 a sua Instrução Normativa n. 01/2012, que “estabelece procedimentos e critérios para a decretação de situação de emergência ou estado de calamidade pública pelos Municípios, Estados e pelo Distrito Federal, e para o reconhecimento federal das situações de anormalidade decretadas pelos entes federativos”, definindo vários critérios referentes a ações de defesa civil, incluindo alguns que nos interessam especialmente.

Segundo a norma, um desastre é o “resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um cenário vulnerável, causando grave perturbação ao funcionamento de uma comunidade ou sociedade envolvendo extensivas perdas e danos humanos, materiais, econômicos ou ambientais, que excede a sua capacidade de lidar com o problema usando meios próprios”.

Já a situação de emergência é a “situação de alteração intensa e grave das condições de normalidade em um determinado município, estado ou região, decretada em razão de desastre, comprometendo parcialmente sua capacidade de resposta”.

Quando a emergência é por demais aguda, ela enseja o estado de calamidade pública, cuja definição é similar à da situação de emergência no município, estado ou região, mas “comprometendo substancialmente sua capacidade de resposta”.

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CALAMIDADE.NET

Por Augusto Campos, Administrador, especialiasta em Gerenciamento de Projetos, criador do site Efetividade.net.

Preparação básica

  • Informe-se sobre os riscos potenciais da sua região.
  • Identifique abrigos e rotas de fuga.
  • Planeje como suportar emergências em casa e fora dela.
  • Selecione os equipamentos e suprimentos necessários.
  • Crie um plano de comunicação familiar.
  • Conheça e acompanhe os sinais de alerta.

Identifique os seus riscos

Inundação, deslizamento, desabamento, tempestade, vendaval, tornado, furacão, blackout prolongado, falta de água prolongada, interrupção nos transportes, bloqueio de acessos, interrupção de serviços de saúde, vazamento tóxico, etc.